Os
números oficiais de casos de Câncer na Comunidade de Boa Esperança
tem preocupado os comunitários, sendo assim procuraram o Conselho
Municipal de Saúde para verificar o que vunerabiliza essa população.
Foram relatadas várias possibilidades pelas pessoas, como a questão
do uso indiscriminado de agrotóxicos nas grandes produções de
monocultivo de soja, bem como a proximidade do linhão de energia, e
a questão do escoamento de tucupi no solo.
Foi
relatado também que, por conta do agrotóxico as crianças que moram
próximo as platações de soja tem um ressecamento na pele muito
estranho, também tem muitos problemas respiratórios, as suas
mucosas sofrem muito, e também os olhos.
O
problema tem se agravado pois depois de quase 10 anos da chegada da
soja em nossa região, as consequencias na saúde das pessoas só
tendem a piorar, pois esse agrotoxico penetra na pele, através da
respiração e atavés do consumo de alimentos contaminados em nossos
órgãos internos.
Para o
"especialista" do Hospital Regional – não há por que se
preocupar, pois os casos de câncer que ele avaliou não tem a ver
com o agrotóxico. Porém, o conhecimento popular já diz que onde há
fumaça há fogo!
O que tem
que ser avaliado são as condições de saúde em que essa população
se encontra, pois tem seu ambiente poluído por esses venenos.
Inclusive houve denúncia de que os sojeiros jogam em qualquer lugar
as embalagens dos agrotóxicos que utilizam.
Esse
modelo de desenvolvimento vai explodir sim em câncer para nós e
nosso planeta.
O encaminhamento tirado
dessa reunião foi que será realizada um encontro para falar sobre
doenças relacionadas com o agrotóxico na comunidade de Boa Esperaça
no dia 14 de dezembro no salão comunitário ao lado da Igreja do Bom
Pastor, a partir das 8:30h. Se puderem vamos lá...
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